A Educação Hoje e Amanhã

Bom dia, caro leitor! Como estás de saúde?

Sabe que “com saúde não se brinca”, não é?

Pois é, este que acabei de proferir é um daqueles jargões que aprendemos em nosso dia-a-dia.

Mas, e quanto àquelas lições que não aprendemos em casa ou com amigos, mas que são importantes na prática, como a capacidade de liderança e o trabalho em equipe? Poderíamos dizer que nossos alunos têm aprendido isso na escola? Sinceramente? É difícil saber.

A Educação de Hoje ainda é igual à Educação de Ontem, instrucionista, criada para formar operários.

E, para completar, o mercado de trabalho de Hoje não mais quer operários, mais sim “auto-gerentes especialistas“, ou seja, profissionais capazes de gerir suas atividades e/ou de terceiros e que apresentem grande conhecimento e experiência em sua área de atuação. Em outras palavras, um quadro de profissionais totalmente diferente do que as escolas preparam.

E se o perfil do profissional fomentado pelas escolas não é mais o esperado pelo mercado, mais desiludidos ficamos quando observamos o processo ensino-aprendizagem e constatamos que o velho método instrucionista “quadro-e-giz” não faz nossos jovens aprenderem, mas sim decorarem o conteúdo apresentado.

Como profissional de TI apaixonado pela Educação, sou favorável ao construcionismo de Papert, que indica o uso de computadores como uma ferramenta que permita ao aprendiz construir seu conhecimento.

Infelizmente, devido ao custo de equipamentos ou falta de preparo dos professores, esta é ainda uma “realidade muito distante”.

E, para completar esse quadro e agravar ainda mais a situação, muitos professores e pedagogos possuem uma percepção errada sobre como se pode aplicar o computador na Educação, levando-os a abraçar ainda mais o instrucionismo, afirmarem absurdos sobre quão prejudicial pode ser a introdução do computador na Educação e, quando finalmente conseguem empregar o PC, fazem-no de sua “lousa digital”, adotando a mesma postura “quadro-e-giz” onde ele é um transmissor e o aluno, por obrigação, um receptor.

Adoraria afirmar que o futuro da Educação será belíssimo. Talvez o seja, mas até o presente momento, se há tantos anos novas abordagens são pregadas mas não abandonamos o “modelo industrial” adotado, não vejo por que tentar enxergar “uma luz no fim do túnel” logo ali.

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