O Monge e o Executivo – Uma História sobre a Essência da Liderança (Análise Crítica)

Acredito que muitos dos que acompanham este site devem estar esperando pela análise desta obra há algum tempo, desde quando indiquei o livro “O Monge e o Executivo”, de James C. Hunter, como um dos cinco livros que você deve ler no mês de agosto.

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A princípio, indiquei esta obra pelas diversas excelentes referências que recebia dela, mas somente agora tive algum tempo para lê-la (sim, interrompi momentaneamente a leitura de “Os Segredos da Mente Milionária”, mas agora já estou de volta 🙂 ) e, então, escrever aqui minhas próprias conclusões.

Para ser líder é preciso saber servir

Esta é, com certeza, a premissa máxima em que este livro se apóia e o autor consegue descrevê-la de forma tão eloqüente e sensata que não há como negar aquilo que a obra transmite. Na verdade, a importância de servir é tão grande que não somente os líderes deveriam saber servir, mas também todos os bons profissionais.

Servir ao cliente, ao colega de trabalho, à família, aos amigos, enfim, saber servir é algo fundamental em nossa vida, principalmente a profissional, a fim de cultivar bons contatos e relacionamentos. Desta forma, publiquei alguns dias atrás um artigo afirmando que o bom profissional deve saber servir.

As características de um líder

Em sua busca pelo perfil ideal de um líder, os personagens da história elegem algumas características que eles acham importantes naqueles que eles consideram exemplos de autoridade e influência:

  • Honestidade;
  • Comprometimento;
  • Saber ouvir;
  • Tratar as pessoas com respeito;
  • Incentivar as pessoas;
  • Atitude positiva, entusiástica.

Apesar de esta parecer uma lista bastante óbvia, o autor consegue definir e descrever cada um dos elementos de uma forma que pode parecer até mesmo nova, fazendo muito mais sentido seu emprego como forma de descrever o líder e, como sempre, demarcando-o como um “servo sempre em busca de atender as necessidades dos empregados”.

Necessidades versus vontades

Outro ponto forte da obra é a distinção que o autor faz entre necessidades e vontades, de forma a explicar ao leitor porque é importante atender às necessidades dos empregados e não as suas vontades.

As vontades tratam-se de coisas que acreditamos necessitar para sermos felizes, sem que haja realmente alguma explicação real. Já as necessidades tratam-se de coisas que são realmente necessárias para garantir o bem-estar e o bom desenvolvimento das atividades de cada pessoa.

Um livro para ser relido!

A minha opinião é simples: o livro é tão bom que, mesmo já o tendo lido (peguei na biblioteca da universidade em que ensino), estou pensando em comprar o mesmo, pois o livro aborda tantas características e traz uma explicação tão interessante que não basta lê-lo só uma vez, o que torna interessante tê-lo para mais tarde poder fazer uma releitura, refletindo sobre aquilo que consegui empregar e o que não consegui empregar.

Acredito que um dos momentos de reflexão que ele já me “forçou a ter” foi até mesmo fora do campo profissional, mais especificamente nas minhas relações com outras pessoas e até mesmo com minha esposa. Comecei a perceber a necessidade de mudanças e espero conseguir fazê-las com sucesso. 🙂

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