Cinco dicas para aprender a língua inglesa

Se você já é leitor do Giga Mundo, já deve estar convencido (ou deveria) da importância de saber falar ou ao menos ter um bom nível de compreensão da língua inglesa. Há várias razões para estudarmos inglês e você deve lembrar que o aprendizado é contínuo, isto é, mesmo que você possua uma boa fluência precisa continuar praticando para manter o nível de conhecimento sempre atualizado.

Como muitas pessoas possuem dificuldades em descobrir qual a melhor forma para estudar, listamos várias opções para acelerar o aprendizado dessa língua estrangeira.

Bem, hoje trazemos mais uma novidade: algumas dicas para quem está começando a estudar (ou já estuda há algum tempo) inglês e quer aproveitar ao máximo os recursos e possibilidades. O que discutiremos agora tanto pode ser aplicado por quem está estudando como auto-didata como por quem está em um curso de inglês e, em ambos os casos, notaremos resultados bastante positivos. 🙂

1.  Aprenda por prazer, não por obrigação

Se, na verdade, você se sente pressionado a estudar devido a exigências de mercado, da escola ou por qualquer outro motivo, talvez você já esteja começando com o pé errado. Ninguém consegue aprender enquanto se sente pressionado, obrigado a fazer algo. O resultado será praticamente ineficiente.

A busca por aprender deve nascer de uma motivação positiva e verdadeira. Por exemplo, eu busco compreender mais da língua inglesa pois nos congressos em que participo sempre há palestras internacionais e percebo que muito pouco acabo aprendendo desses excelentes motivos devido ao meu vocabulário bastante restrito.

Da mesma forma, enxergo na compreensão da língua inglesa uma forma de derrubar barreiras que podem haver entre mim e outros profissionais ou empresas estrangeiras a fim de parcerias.

Sendo assim, podemos reduzir o que você deve fazer neste ponto a:

  • Buscar razões construtivas que o motivem a aprender inglês;
  • Afastar de si todo e qualquer pensamento negativo que possa levá-lo a encarar o aprendizado como um castigo, uma coisa chata;
  • Motive-se a cada nova construção frasal aprendida, a cada resposta correta, etc.

2. Tenha as ferramentas certas sempre à mão

Você então já conseguiu motivação suficiente para estudar inglês, mas mesmo assim ainda sente que algo está faltando para que possa “destravar” e começar a aprender, não é?

Bem, sem as ferramentas certas, sem os resultados certos. Há várias coisas que podemos usar como suporte e que é bom sempre termos facilmente acessíveis, como:

  • Dicionário – iniciantes, comecem com um inglês-português, os demais podem optar por um inglês-inglês. Se possível, procure aqueles dicionários que possuem um CD de suporte contendo a reprodução em áudio para várias palavras e expressões do dicionário;
  • Gramática da língua inglesa – se tiver acesso a uma boa gramática da língua inglesa, ótimo, caso contrário, também pode servir aqui aquele livro estudado na disciplina Inglês da escola durante o ensino médio;
  • Para-didáticos em língua estrangeira – o primeiro passo para tornar o aprendizado realmente útil é perceber que o mesmo não se dá “somente enquanto em sala de aula”, sendo então necessário estender-se quando necessário. Procure por livros e outros materiais de suporte que possuam áudio – além do mais, como compreender a língua inglesa se não tivermos nenhum sinal de onde
  • Filmes e músicas em inglês! – parecido com o item anterior, não podemos deixar este ponto, onde introduzimos elementos de multimídia e entretenimento a favor da educação do aluno: Se você gosta de ouvir música, por que não aprender inglês enquanto ouve o seu cantor preferido?

3. Tenha sempre bons sites em seu browser

Se você está mesmo empenhado na tarefa de aprender, aos poucos (navegando aqui e ali) você vai conseguir juntar uma pequena lista de sites que podem ajudá-lo, direta ou indiretamente, a estudar. Aqui está alguns dos que coletei e hoje fazem parte de minha lista de indicações:

  • Cursos gratuitos – Procurando na Internet, encontrei algumas opções, como o curso de inglês oferecido pela Universidade Estácio de Sá [update: link removido, página do curso não existe mais], o curso de inglês do Inglês Curso.net [update: link removido, website não existe mais, redirecionando para outro] e o curso de inglês Zap English.com;
  • Podcasts gratuitos – o ESL Pod trata-se de um site especializado em publicar podcasts envolvendo assuntos em inglês interessantes e que ajudam e muito o aprendiz a melhorar sua capacidade de compreensão;
  • Exames de língua inglesa – o site English Test oferece um grande lista de testes variados que qualquer um poderá responder a fim de saber como está o seu nível de compreensão. Mas atenção, a resolução desses testes por meio do site não significa que você ganhará oficialmente aquela nota, o que só é conquistado quando feita a prova em local credenciado;
  • Outros ambientes para aprender e compartilhar – como o LiveMocha [update: link removido, website não existe mais], por exemplo, que ultimamente tenho recebido boas recomendações por permitir um aprendizado mais interativo e colaborativo, pois um membro acaba por ajudar no aprendizado dos demais;

4.  Atente-se à metodologia de aprendizado

Se o seu aprendizado não está evoluindo, mesmo dispondo de tantas ferramentas e serviços Web, podemos estar tendo um problema quanto à metodologia de aprendizado que você está empregando.

Você mesmo pode definir a sua metodologia e pô-la em prática. Agora, aqui vão algumas sugestões:

  1. Defina ao menos quatro dias na semana para estudar inglês (você está procurando um resultado eficiente porém rápido, não é?);
  2. Quando estudar gramática, prefira sessões (ou aulas não-monitoradas, se preferir 🙂 ) de no mínimo 50 minutos. No caso de estar treinando;
  3. Lembre-se que para que o aprendizado seja 100% efetivo, é necessário que você tenha uma boa disciplina quanto aos horários de estudos de inglês a fim de não atralalhar suas outras atividades.

5. Pratique muito!

Estamos falando de aprender uma nova língua e é claro que isso não acontece da noite para o dia: aos poucos, de tanto ouvir ou ler uma expressão, deixamos de “focar” na tradução do que ela significa em português e passamos a compreendê-la sem necessitar de traduções.

Bem, acredito que este é o ponto em que todos nós queremos chegar, então nada melhor do que, agora, cada um de nós começar a providenciar os recursos necessários para dar uma turbinada em seus estudos da língua inglesa.

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